O Checklist absolutamente completo para você lançar seu site hoje sem nenhuma falha sequer

Checklist de lançamento

Você já passou por aquela sensação de que está faltando alguma coisa quando tinha que tomar alguma ação importante e desejou ter um checklist por perto?

Uma ação como, digamos, lançar um site seguindo os passos que estou ensinando no curso Presença Digital de Zero a Dez.

A mais efetiva maneira de você garantir que o projeto do seu site está pronto para ser lançado com tudo o que é necessário é utilizando um bom checklist.

Usar checklists é uma das melhores maneiras de você garantir que o seu site seja profissional, inesquecível para os seus visitantes. Você só tem uma chance de causar uma boa impressão, então não pode desperdiçá-la de modo algum.

Convencido? Ótimo. Antes de colocar o seu site no ar, vamos ver detalhadamente todos os passos que você precisa cumprir para garantir o seu sucesso.

Se você seguiu todos os passos do curso desde a primeira aula, já está pronto para rodar esse checklist.

Caso contrário, cumpra primeiro as tarefas já passadas para só depois checar a lista.

Tentei fazer uma lista bastante objetiva. Caso você precise de informações adicionais, basta clicar sobre o item que uma breve explicação será expandida.

Dito isso, vamos ao checklist com as explicações para cada item. Começando pelo começo…

Planejamento Básico

O seu site possui um pequeno mercado definido?
Defina um nicho de mercado para atuar e ter uma comunicação direta e facilitada com o seu público-alvo. Leia mais sobre nicho de mercado.
Foi criado um avatar que seja o representante ideal do seu público-alvo?
Uma persona é o representante ideal das pessoas que compõem um nicho. Ela não é uma pessoa real, mas um personagem que você vai criar utilizando os dados das pessoas reais que compõem o seu nicho. Saiba mais sobre personas aqui.
O modelo de negócios está definido?
De que forma você vai rentabilizar o seu site? Seu objetivo com ele é gerar lucro ou simplesmente pagar os custos? Na aula sobre o que vender para ganhar dinheiro na internet, falamos sobre algumas opções, como publicidade, afiliação, mecenato, prestação de serviços ou venda de produtos próprios.
Você tem uma posição única de mercado?
Seu site precisa de alguma forma se destacar na multidão. Você pode se diferenciar na forma, na linguagem, na plataforma, na qualidade, na periodicidade, no visual, no público-alvo etc. Saiba mais sobre posicionamento único de mercado.
Há equilíbrio entre a necessidade de rentabilizar o site e os interesses do público-alvo?
Seu site precisa equilibrar a necessidade de rentabilização e os interesses do público-alvo, especialmente se você escolheu um modelo de negócio como a venda de espaço publicitário. Nada pior do que um site que tem tantos anúncios que você não consegue nem encontrar o conteúdo.
Você possui uma USP?
Se você adotou como modelo de negócio a venda de produtos diretos, é necessário criar para cada produto uma USP (Unique Selling Proposition ou Proposição Única da Valor). Ela precisa estar alinhada com o seu posicionamento único de mercado e também com as necessidades da sua persona. Uma forma de criar a sua é utilizar a fórmula Frase de poder (o que seu produto é) + Frase de benefício + Verbo de possibilidade.

Navegação e estrutura

A página inicial deixa claro o objetivo do site?
Quando definiu um modelo de negócio, você traçou um objetivo para o seu site. A página inicial, provavelmente a mais acessada do seu site, deve deixar claro que objetivo é esse e, assim, facilitar a conversão.
Há uma página apresentando o responsável pelo site?
O marketing de conteúdo baseia-se em relacionamento. Dessa forma, o ideal é que você tenha no seu site uma página sobre apresentando o autor do blog, ou as pessoas que compõem a empresa, da forma mais pessoal possível. Isso cria conexão com os seus visitantes. Esqueça aquele texto corporativo (quem somos, nossa visão, nossos valores, blá, blá blá) e aposte em histórias pessoais. Lembre-se de apresentar também os benefícios, o que os seus visitantes ganham ao acessar o seu site.
É fácil entrar em contato com o autor?
Certifique-se de que no menu principal, idealmente no último item, haja um link de Contato ou Fale Conosco com um formulário simples que os usuários possam preencher para falar com os responsáveis pelo site. E, claro, responda a todas as perguntas que chegarem.
É fácil acessar os conteúdos do site?
Se o seu site possui muitos conteúdos, garanta que os usuários tenham uma maneira fácil de encontrá-los seja por meio de uma página de arquivo (no caso de um blog) ou por uma boa busca.
O logo do site leva para a página inicial?
Idealmente, posicione o logo ou nome do seu site no canto superior esquerdo e torne-o clicável, como uma âncora que sempre leva de volta para a página inicial.
Existe um mapa do site?
Um mapa do site é bom tanto para os usuários quanto para os mecanismos de busca. Nada mais é do que uma estrutura com todos (ou os principais) links do seu site. Se você utiliza WordPress, recomendo o plugin Dagon Design Sitemap Generator.
Os links no texto são facilmente identificáveis?
A cor dos links não podem ter a mesma cor do texto no seu site. O padrão inicial da internet era links azuis e sublinhados (o Google usa assim até hoje), mas qualquer cor contrastante com a do seu texto é válida. Idealmente, a cor ou o estilo (ou ambos) devem mudar quando o mouse está por cima do link e quando o link já foi visitado.
O mecanismo de busca funciona bem?
Faça pesquisas no sistema de busca do seu próprio site para verificar se ele está funcionando a contento. Se você usa o WordPress, não precisa se preocupar muito. Em último caso, instale o Mecanismo de Pesquisa Personalizado do Google.
A caixa de busca fica próxima ao canto superior direito?
Por padrão, os usuários estão acostumados a procurar a caixa de busca no canto superior direito dos sites. Garanta que a sua esteja lá ou, ao menos, por perto.
Existe uma destacada área para relacionamento?
Se você quer praticar marketing de conteúdo, precisa ter caixas de captura bem destacadas no seu site. O mais comum é no topo do site, na barra lateral, no rodapé e no miolo dos conteúdos. Peça o mínimo de informações necessárias (o ideal é pedir somente o endereço de e-mail). Você também pode apostar em páginas de captura, botões de conexão com redes sociais e outras formas de cadastro para marketing direto.
Há botões para assinatura de feeds?
Pouca gente utiliza feeds hoje em dia, mas quem usa geralmente é um público mais qualificado que a média, então você pode querer ter essas pessoas lendo seus conteúdos. Lembre-se de preferencialmente disponibilizar o feed completo, não apenas o resumo.
As chamadas na home são clicáveis?
Caso haja chamadas na home do seu site, garanta que tanto o título quando o parágrafo descritivo não clicáveis.
O link para ler o restante do texto na home está destacado?
Se o seu site possui uma estrutura de blog ou de notícias com o início do texto, o ideal é ter um link destacado do tipo “Continue lendo” ou “Leia mais”.
A paginação para posts anteriores está fácil?
Nas páginas que listam posts ou notícias, certifique-se que há uma paginação numérica que garanta facilidade de navegação para os usuários. Evite aquelas paginações em que só aparece “Próxima página” e “página anterior”.
Existem links quebrados ou funcionalidades com defeito?
Teste todos os links que você encontrar pelo seu site. Além do mais, com o tempo, links que você criou para fora podem deixar de existir e o Google não vai gostar se o seu site contiver muitos links quebrados. Para resolver isso, use o plugin de WordPress Broken Link Checker ou um serviço externo como o Free Broken Link Checker.
O site foi testado em vários navegadores e sistemas operacionais?
Não é porque o site aparece bem na tela do seu computador que ele vai estar assim em todos os dispositivos. Procure testar em sistemas operacionais diversos (Windows, Mac, Linux), em navegadores diferentes (Internet Explorer, Chrome, Firefox, Safari), em várias plataformas (computador, notebook, celular, tablet, videogame).
O site é responsivo para dispositivos móveis?
O acesso via dispositivos móveis é essencial. Observe se o design do seu site responde bem em telas pequenas. O Google tem valorizado isso cada vez mais. Se você usa WordPress e quer ajustar o seu tema, uma boa ajuda é usar o plugin Responsive Select Menu para deixar o menu de navegação responsivo.
Há uma versão para navegadores ledores de tela?
Pessoas com deficiência visual utilizam navegadores ledores de tela, ou seja, softwares que vão ditando o que está escrito no seu site. Para garantir que o seu site é compatível, a melhor forma é seguir as diretrizes de código e acessibilidade do W3C. Você pode checar o seu site no W3C Markup Validator Service. Certifique-se de que há uma forma de pular o menu e ir direto para o conteúdo, de navegar pelo menu usando o teclado (teclas de atalho e usando a tecla TAB).
O menu de navegação é simples e objetivo?
O menu de navegação é uma área nobre do seu site, onde só devem estar os links mais importantes. Elimine o desnecessário, depois reavalie e então elimine novamente. Deixe apenas o essencial, de acordo com os objetivos do seu modelo de negócios.
O usuário é capaz de identificar em que seção do blog está?
Deixe marcado no menu a seção me que o usuário está ou utilize recursos como os Breadcrumb Trails (caminhos de migalha de pão) para que o visitante possa se localizar com facilidade dentro do seu site. Dica: o Google adora os bredcrumbs. No WordPress, usando um plugin como o Yoast SEO você pode adicionar breadcrumbs facilmente.
O usuário consegue voltar e desfazer ações?
Se o seu site usa Ajax ou outras formas de navegação que não a convencional, certifique-se de que, ao clicar no botão Votar do navegador, o visitante consiga desfazer sua última ação.
As páginas seguem um padrão, mantendo a consistência?
Mantenha sua identidade visual em todas as páginas do site. Especialmente, mantenha o logo, o menu, a caixa de busca e o rodapé sempre nos mesmos lugares. Seja consistente também no uso das fontes, do vocabulário e das cores ao longo de todas as páginas do site.
As mensagens de erro sugerem a solução?
Uma certeza que você pode ter é que as pessoas vão cometer erros ao utilizar seu site. Quando isso acontecer, garanta que as mensagens de erro forneçam a solução. Por exemplo, ao cair em uma página não encontrada, acrescente uma caixa de busca ou links que ajudem o usuário a encontrar o que está procurando.
A página 404 (Não Encontrada) é personalizada?
Quando o usuário cair em uma página com erro 404 (Página não encontrada), dê a ele opções para seguir navegando no seu site, como uma busca ou a lista de conteúdos mais populares.
Existe uma forma de testar o seu design?
Para melhorar o seu site, você pode usar ferramentas que realizem testes A/B para determinar qual o melhor design para os objetivos do seu projeto. Boas opções são o Visual Website Optimizer e o Optimizely.
O contraste entre a cor da fonte e a cor do fundo é bom?
O contraste perfeito seria a fonte preta sobre um fundo branco. Se for sair disso, busque não ir muito longe.
O tamanho da fonte é legível?
O tamanho da fonte precisa ser legível não apenas para você, mas também para pessoas que têm dificuldades em enxergar, como um idoso ou um míope. Existem recomendações de tamanho de 15 a 18 pixels, dependendo da fonte escolhida. No site Pearsonfield, você pode informar a largura da sua área de conteúdo e ele indicará o tamanho de fonte ideal, com base em cálculos matemáticos.

Originalidade

O site tem um domínio próprio?
Registro de domínio é uma das primeiras coisas que você deve fazer para ter um site original. Registre o domínio preferencialmente no .com e no .com.br (redirecione um para o outro).
O visual é exclusivo?
O ideal é que o seu site tenha um visual único. Se você utiliza templates de sites ou temas para WordPress, busque ao menos customizar de uma forma que a sua identidade visual tenha força. Quando houver disponibilidade, contrate um designer para aprimorar o visual e deixá-lo ainda mais exclusivo.
O conteúdo é original?
Se há uma coisa que o Google detesta é conteúdo duplicado. Você pode usar outras fontes de informação, mas os conteúdos do seu site têm que ser produzidos com as suas próprias palavras.
Provas sociais estão sendo exibidas?
Uma das formas de diferenciar o seu site é mostrar que muitas outras pessoas o seguem. Você pode fazer isso exibindo a quantidade de comentários, de artigos publicados, de seguidores nas redes sociais (Facebook, Twitter, Instagram etc.), de assinantes da newsletter ou do feed. Use apenas se realmente você tiver boas provas sociais. Se você coloca um selo do tipo “3 seguidores no Twitter”, na verdade está fazendo propaganda negativa.

Conteúdo

Existe uma estratégia de conteúdo definida?
Você pretende produzir notícias, conteúdos atemporais, vídeos, infográficos, podcasts? Que tipo de voz irá adotar? Os artigos serão pessoalmente assinados ou sairão em caráter institucional? Qual o objetivo dos seus conteúdos? Como eles serão divulgados? Que métricas irá acompanhar? O ideal é que você prepare toda a sua estratégia de conteúdo antes mesmo de publicar seu primeiro artigo.
Há um sistema de anotações e referência preparado?
A todo instante, você topa com conteúdo interessante na internet. Se você não tiver um sistema de anotações e referência preparado, vai deixar passar muita coisa. Minha recomendação é que você use o Evernote no computador (com a extensão para navegador instalada) e no celular. Sugiro ainda que use o Pocket para conteúdos que você deseje ler posteriormente. E ainda o Feedly para assinar feeds e não precisar ficar a toda hora entrando nos seus sites preferidos.
Há um calendário de publicação definido?
Dependendo da sua estratégia de conteúdo, você pode ter que publicar artigos todos os dias, várias vezes ao dia, semanalmente, mensalmente. Defina o seu calendário editorial e, sobretudo, cumpra-o.
As letras possuem um tamanho legível?
Um dos maiores erros que vejo em sites por aí, inclusive grande, é utilizar letras muito pequenas, seja na versão normal ou na versão móvel. Aliás, eu sei que um site pecou nesse ponto quando tenho que acionar o “Leitor disponível” do celular para conseguir ler o texto. Para isso, o ideal é você usar tamanhos relativos de fonte (por exemplo, 1 em) em vez de tamanhos fixos (como 16 px). Use calculadoras como Type Scale ou VW Unit para fazer essas conversões. E, claro, teste em vários dispositivo se você consegue ler com clareza os seus próprios conteúdos.
O contraste das letras com a cor de fundo é bom?
Além do tamanho da fonte, outro ponto que atrapalha muito é o baixo contraste. O maior contraste possível é letra preta com fundo branco, mas você pode fazer ajustes para se adequar ao seu layout.
Existe uma página explicando como o conteúdo pode ser usado?
Crie uma página de Política de Privacidade e explique nela como o seu conteúdo pode ser disponibilizados. Você pode ir desde o restritivo “Todos os direitos reservados” até licenças que permitem a reutilização, inclusive comercial, do seu conteúdo. Para uma maior padronização, utilize essa ferramenta do Creative Commons Brasil.
Os principais trechos ficam destacados em negrito?
Poucas pessoas leem na web da primeira até a última linha. O mais comum é que seu visitante escaneie o seu texto, rolando rapidamente a página e parando em entretítulos, imagens e palavras destacadas. Por isso, é importante marcar em negrito suas palavras-chave e suas principais ideias. Isso pode até motivar o visitante a ler o conteúdo linha por linha. Presume-se, também, que os mecanismos de busca dão uma maior relevância a palavras negritadas.
Os parágrafos são curtos e possuem espaçamento entre eles?
Deixe um bom espaço entre um parágrafo e outro (cerca de 25 pixels), para que o texto na tela pareça mais leve. Além disso, evite parágrafos muito longos, que ultrapassem cinco linhas. O ideal é você tratar apenas uma ideia por parágrafo.
Elementos como lista, citações e imagens estão bem formatados?

Antes de lançar o site, faça o teste em uma página de conteúdo que contenha os principais elementos HTML para você verificar se a formatação está a contento. Teste as seguintes tags:

  • ul e li
  • ol e li
  • blockquote e cite
  • img
  • dl, dt e dd
  • table
  • h2, h3, h4, h5 e h6

Se você usa WordPress, gere um texto no WordPress Filler Content e simplesmente cole no seu site para testar.

Há erros de português?
Erros de português destroem a credibilidade de um site. Releia todos os seus conteúdos diretamente no site. Passe um revisor ortográfico automático. Caso se sinta inseguro, contrate um revisor para passar a limpo todos os seus textos.
O título desperta a curiosidade do leitor?
A parte mais importante de um conteúdo é o título. Se ele não desperta a curiosidade do leitor, a página não será clicada, o conteúdo não será lido, e todo o seu trabalho não terá valido de nada. Em regra, se você passa menos tempo criando seu título do que produzindo seu conteúdo, as chances são de que ele poderia ser melhor. Se você usa WordPress e quer testar seus títulos, utilize o plugin premium King Sumo Headlines.
As frases são escritas em ordem direta?
Sujeito, verbo, predicado. A forma mais simples de você deixar o seu texto bem escrito é utilizar frases na ordem direta e mantê-las curtas. Isso também ajuda a manter os parágrafos curtos e fáceis de serem escaneados.
Os entretítulos são usados para dividir o texto?
Divida os textos do seu site em seções específicas, de cerca de 300 palavras, utilizando entretítulos marcados com as tags de cabeçalho adequadas (h2, h3, h4, h5 e h6).
Existe uma lista com os artigos mais acessados?
Uma forma de mostrar aos seus novos visitantes os melhores conteúdos do seu site é manter uma lista com os artigos mais acessados na barra lateral ou no rodapé.
As categorias estão bem divididas?
Caso você publique notícias ou posts, divida-os em categorias para facilitar a navegação. Use o menor número de categorias possível, até para evitar categorias vazias ou com poucos conteúdos.
As imagens possuem legendas e o atributo alt?
Cada imagem do seu site deve conter o atributo alt para descrever, em texto, o que está naquela imagem. Isso serve tanto para os mecanismos de busca quanto para navegdores ledores de tela, que irão ditar para deficientes visuais a descrição daquela imagem. No WordPress, uma maneira de otimizar isso é usando o plugin SEO Friendly Images.
Há uma lista de conteúdos relacionados?
Uma boa forma de diminuir a taxa de rejeição e aumentar o tempo de permanência do seu site é oferecer uma lista de conteúdos relacionados ao que está sendo exibido na página. Se você utiliza WordPress, instale o plugin Jetpack para isso.
O site fala a linguagem do usuário?
Um site voltado para o público adolescente deve ter uma linguagem diferente de um voltado para médicos. Depois de criar sua persona, certifique-se de estar falando a mesma linguagem dela.
Todas as seções possuem conteúdo inicial publicado?
Não leve o seu site ao ar com uma seção cujo único texto seja “Em breve, conteúdo aqui”. Ou você exclui a seção do site até que haja algo publicado ou prepara o conteúdo inicial antes do lançamento. No caso de blogs, sugiro que pelo menos três posts estejam prontos já na data de lançamento do site.
O esquema de cores é definido e consistente?
Mantenha um sistema de cores consistente em todo o seu site. Se for criar novos gráficos ou novas áreas, mantenha as cores que vem utilizando, de forma a dar uma identidade ao seu projeto. Lembre-se de que cada cor tem um significado e elas devem ser condizentes com o posicionamento que você definiu quando idealizou o projeto.
Os bancos de imagens estão definidos?
Colocar boas imagens em seus conteúdos é essencial para deixar o seu site com um aspecto mais profissional. Você pode usar buscadores gratuitos de imagens, como o Pexels ou Free Images, ou pagar bancos de imagens como Shutterstock, Fotolia ou Photodune.
Existe um checklist com o passo a passo para a publicação de novos conteúdos?
O modo mais efetivo de você sempre publicar conteúdo de alta qualidade é definir um passo a passo com tudo o que precisa ser feito do momento em que você começa a preparar o conteúdo até a hora em que clica no botão Publicar. Para isso, crie um checklist de produção de conteúdos com todos os passos.

SEO – Otimização para Mecanismos de Busca

O servidor de hospedagem aguenta a quantidade de acesses?
Contrate uma hospedagem que dê conta da quantidade de acessos que o site deve ter. Você tem que fazer esse acompanhamento mensalmente, usando ferramentas como o Google Analytics.
A velocidade do site é inferior a 4 segundos?
O tempo de carregamento das suas páginas deve ser de, no máximo, 4 segundos. Você pode checar isso usando o GTMetrix ou no próprio Google Analytics. Para deixar o site mais rápido, basta seguir as sugestões dessas ferramentas. Sites lentos geralmente são causados por hospedagem ruim, imagens pesadas ou excesso de códigos desnecessários.
O robots.txt está configurado?
Robots.txt é um arquivo de texto que indica aos mecanismos de busca quais páginas eles devem e não devem indexar. Na maioria dos casos, você não precisa fazer nada, mas existem situações em que você pode querer bloquear a indexação de certos conteúdos.
Cada página possui meta tags específicas?
Os mecanismos de busca utilizam meta tags para ter mais informações sobre cada página do seu site. As principais são as de título, descrição e URl canônica (endereço único de cada página). No WordPress, use o plugin Yoast SEO para lidar com isso de forma otimizada.
Está sendo elaborado um sitemap em XML?
Um sitemap em XML é um arquivo de marcação que lista todas as páginas do seu site em um formato específico para mecanismos de busca, como o Google. No WordPress, use o plugin Yoast SEO para gerar um sitemap em XML.
O site está cadastrado no Google Search Console?
Antes chamado de Webmaster Tools, o Google Search Console é um painel em que você, após confirmar que é dono do seu site, pode cadastrar seu sitemap XML, verificar erros, acompanhar o rankeamento das suas páginas e uma fazer outras ações relacionadas à indexação do seu site no Google. A ferramenta é gratuita.
O código é válido e otimizado?
Às vezes nós vemos um site na tela que é lindo, mas quando vamos observar o código que o gera ele é extremamente mal feito. Isso gera problemas de compatibilidade e pode afetar o seu posicionamento nos mecanismos de busca. Por isso, verifique no W3C Markup Validator Service se os códigos HTML e CCS estão válidos.
Páginas de categorias, tags e demais índices estão com a indexação barrada?
Conteúdo duplicado é um dos maiores problemas para o seu site ir bem nos mecanismos de busca. Se você utiliza páginas de categorias, tags ou outros índices que exibem o post completo (ou boa parte dele), indique aos mecanismos de busca que essas páginas não devem ser indexadas. Assim, somente a página do conteúdo em si será indexada (e privilegiada) nos resultados da busca. No WordPress, use o plugin Yoast SEO para fazer isso.
Os links internos estão bem estruturados?
Cada link que uma página recebe é como um voto de qualidade que os mecanismos de busca consideram na hora de elaborar o ranking do resultado de buscas. Quanto mais links uma página recebe, mais relevante ela é. A questão é que não apenas os links de outros sites contam: os links internos, de uma página para outra do seu site, também contam. Dessa forma, é importante que você faça links dentro das suas próprias páginas. Você pode fazer isso manualmente ou, se usar o WordPress, instalar o plugin SEO Smart Links para que, sempre que uma palavra for escrita, ela automaticamente seja linkada para uma página específica.
Há vazamento para links sem importância?
A relevância que uma página tem é distribuída para os links nela contido. Assim, se o seu site possui muitos links no menu, na barra lateral, no rodapé, se tem aquela gigante nuvem de tags, a sua relevância pode ser prejudicada. Isso era mais relevante antigamente, mas ainda assim vale a pena dar uma olhada. A maneira de resolver é deixar apenas os links essenciais e, nos que não tem importância, acrescentar o atributo nofollow. Não é uma prioridade, mas não custa nada fazer.
Há um mecanismo de acompanhamento das estatísticas?
Para saber como o seu site está sendo utilizado, você precisa de um mecanismo de acompanhamento de estatísticas. O melhor deles, gratuito, é o Google Analytics, que vai te mostrar praticamente tudo o que você precisa. Se precisar de uma análise mais aprofundada, como uma espécie de mapa de calor, contrate o CrazyEgg.
Há um mecanismo de acompanhamento de rankings e palavras-chave?
Se o seu maior objetivo é obter tráfego vindo de mecanismos de busca, é essencial ter uma ferramenta que permita acompanhar como as suas páginas estão posicionadas e quais palavras-chave estão levando mais pessoas ao seu site. Parte disso pode ser feito com ferramentas gratuitas, como Google Analytics e Google Search Console. Se você quer levar a análise a um nível mais profissional, contrate o Moz Pro.
Os conteúdos mais importantes têm, em média, 1.500 palavras?
Diverso estudos mostram que os mecanismos de busca privilegiam páginas com maior densidade de informações para a palavra-chave procurada. Assim, nas páginas que você buscar tráfego orgânico, certifique-se de que o conteúdo tenha cerca de 1.500 palavras. Além disso, procure ter perto de 1% do conteúdo de cada página com a palavra-chave para a qual está buscando se posicionar nos mecanismos de busca, caso esse seja seu objetivo.
É possível escrever títulos e meta descrições para os mecanismos de busca?
Utilize um gerenciador de conteúdo que permita que você escreva título e meta descrição especificamente para os mecanismos de busca. No WordPress, você pode fazer isso usando o plugin Yoast SEO.
As páginas de conteúdo possuem links de saída?
Se o seu objetivo for rankeamento orgânico, certifique-se de sempre colocar um link de saída para sites de autoridade no seu nicho. Nem que seja para um verbete na Wikipedia. O Google usa esse tipo de informação para identificar melhor os assuntos tratados na sua página, além de você pegar “emprestado” um pouco da autoridade desses sites para os quais você faz links.
Cada página foca em apenas uma palavra-chave diferente?
A melhor forma de fortalecer o seu posicionamento nos mecanismos de busca é criar conteúdos extremamente relevantes para os usuários e manter uma e apenas uma página dedicada a cada palavra-chave diferente. Um erro muito comum são sites que tratam de determinado nicho repetirem a mesma palavra-chave em diversas páginas. Dessa forma, os mecanismos de busca criam uma espécie de competição interna entre as suas páginas, tendo maior dificuldade de definir a mais relevante.
As palavras-chave estão aparecendo no texto e no título?
Cada página do seu site que tenha como objetivo rankeamento orgânico deve ter uma palavra-chave definida. Certifique-se de que ela aparece no texto, preferencialmente já nos primeiros parágrafos, e no título.
Existe um bom sistema de cache em funcionamento?
Se o seu site usa um gerenciador de conteúdos, como o WordPress, a cada acesse realizado uma requisição é feita ao seu servidor de hospedagem, que processa as áreas dinâmicas de cada página e fornece os resultados ao visitante. Isso consome tempo e recursos do servidor. Para agilizar esse processo, você pode utilizar sistemas de cache, que nada mais fazem do que armazenar a versão dinâmica de uma página para fornecê-las de forma estática ao visitante. Bons servidores de hospedagem já fornecem isso, mas no WordPress você também pode instalar plugins como W3 Total Cache ou WP Super Cache.
Um CDN está instalado e configurado?
Quando um usuário acessa seu site, o conteúdo dele é baixado do servidor de hospedagem para o computador da pessoa. Porém, esse conteúdo não precisa necessariamente ficar armazenado em um único lugar. Existe uma espécie de teia de dispositivos que trabalham em conjunto para regionalizar o armazenamento dos dados, facilitando o acesso a eles de computadores de diferentes partes do planeta. É aí que entra uma CDN (Content Delivery Network ou Rede de Distribuição de Conteúdo). Você pode otimizar a velocidade do seu site, favorecendo o posicionamento nos mecanismos de busca. Atualmente, várias empresas oferecem esse tipo de serviço para que sites grandes e acessados de diferentes localidades possam garantir agilidade na entrega do seu produto a partir de um servidor fisicamente mais próximo. Se você usa WordPress, uma boa opção é o CloudFlare.
Existe um sistema de gerenciamento de tarefas?
Um site está em constante evolução e você precisará ter um sistema organizado para cadastrar as novas tarefas que vão aparecer ao longo do caminho. Defina-o logo no início da jornada. Para projetos individuais, recomendo o Todoist. Para trabalhos em equipe, o Basecamp é uma solução simples e o Teamwork uma mais elaborada.

Tráfego e Conversão

As fontes de tráfego estão definidas?
Defina com quais fontes de tráfego você vai trabalhar. Você pode usar tráfego orgânico (aquele vindo dos mecanismos de busca e de outros sites) e/ou o tráfego vindo de anúncios (como Google AdWords, Facebook Ads, Twitter Ads, media buying etc.). No caso de tráfego de anúncios, defina as redes com as quais irá trabalhar e sua verba para cada plataforma.
Os limites de atuação das suas campanhas de anúncios estão definidos?
Se você vai usar anúncios como fonte de tráfego, calcule a conversão desejada para as suas campanhas de anúncios. A cada certa quantidade e-mails capturados (os chamados leads), você tem que fazer uma conversão (uma venda, por exemplo) que, no mínimo, cubra os custos com o anúncio. Se a campanha não estiver convertendo, você nunca aumenta o investimento nela, mas sim cancela e produz outra.
A análise das quatro métricas de anúncios está definida?
Existem quatro métricas em que você tem que ficar de olho constantemente se for produzir campanhas de anúncios para atrair tráfego: o custo por clique (CPC), o custo por lead (CPL), os leads por venda (LPV) e o custo por venda (CPV). Cada campanha tem suas métricas específicas, mas todas elas têm que ter um CPV menor do que o valor líquido que você recebe por venda.
Existe uma estratégia de otimização de campanhas de anúncios?
Organize suas campanhas numericamente em uma planilha e lá coloque as métricas de cada uma delas. Realize testes mudando algum elemento e compare a nova com a antiga, para ir sempre otimizando seus resultados. Nas campanhas com boa conversão, você deve aumentar o seu investimento no máximo em 30%, para poder fazer uma comparação justa das métricas. Lembre-se de que, quando você aumenta o investimento, a conversão tende a cair. Aliás, todas as campanhas possuem um pico de conversão e tendem a cair com o tempo. Os testes são a parte mais importante, pois a Lei de Pareto aqui é implacável: você vai acertar, no máximo, 20% das suas campanhas.

Compartilhamento e Redes Sociais

Existem links diretos para cada página de conteúdo?
Cada página de conteúdo do seu site deve ter um link direto e único, para que os visitantes possam compartilhá-lo e para que os mecanismos de busca possam indexá-lo da melhor forma.
Os links diretos estão em formato amigável?
Dependendo do gerenciador de conteúdo do seu site, os links diretos podem vir em formato nada amigável, como ?kjh875542. Verifique se não é possível trocar para um formato que contenha apenas palavras e hífens. No WordPress, você consegue mudar isso em Configurações > Links Permanentes. Lembre-se de ajustar o link permanente ao publicar cada artigo, mantendo-o curto e com as palavras-chave.
Existem links para as suas redes sociais?
Assegure-se de ter em algum lugar fixo no seu site (no cabeçalho, na barra lateral ou no rodapé) links para as redes sociais em que você atua. A melhor forma de fazer isso é visualmente, utilizando os ícones das próprias redes sociais. Evite usar as caixas fornecidas pelas redes sociais para incorporar conteúdos ou seguidores, pois geralmente elas acrescentam muito peso (e tempo de carregamento) às suas páginas.
Existem botões de compartilhamento para as redes sociais?
Uma forma de facilitar o compartilhamento de seus artigos é colocar botões para as principais redes sociais na sua página de conteúdo. Você pode testá-los no início e no final do artigo, na barra lateral, e também flutuando à medida em que a página é rolada. Se o seu site costuma ter boas quantidades de compartilhamento, pode ser bom como prova social deixar esses números aparecendo. Uma forma de fazer isso com facilidade (embora o código não seja muito leve) é usando o serviço Add This.
É possível imprimir o conteúdo em um formato amigável?
Teste imprimir uma página do seu site para ver como sai o conteúdo. Se for necessário, ajuste a folha de estilos específica para impressão, retirando todos os itens desnecessários e mantendo apenas a identificação do seu site, o endereço completo da página e o conteúdo em si.
Sua estratégia de divulgação nas redes sociais está definida?
Defina em quais redes sociais você irá atuar e seja ativo nelas. É melhor escolher poucas (as mais relevantes para a sua persona) e ser ativo nelas do que tentar abraçar o mundo e não dar conta. De qualquer forma, registre um nome de usuário em todas as redes possíveis e inimagináveis, e deixe o link para o seu site lá. Você não sabe quando uma rede dessas pode estourar e aí você já vai ter o seu espaço lá registrado.
Sua divulgação nas redes sociais está automatizada?
A forma mais prática de estar presente nas redes sociais é automatizando sua presença, utilizando softwares como o Buffer App. Tire um dia por semana ou por mês e enfileire conteúdos nas diversas redes em que você atua, definindo apenas os horários de publicação.

Relacionamento por e-mail

Há um sistema para captura e envio de e-mails?
Certifique-se de ter um ESP (E-mail Service Provider) para capturar e-mails desde o dia em que o seu site vai ao ar. Coloque as caixas de captura de e-mails em pontos-chave do seu site (cabeçalho, rodapé, barra lateral e no meio das páginas de conteúo), para poder ter o contato das pessoas que o visitam e assim poder relacionar-se com elas via e-mail. Uso o Mailchimp, mas você pode optar por outros, como E-goi, GetResponse, Aweber, Active Campaign ou Campaign Monitor.
Há um incentivo para os visitantes deixarem seus e-mails?
Ofereça recompensas digitais em troca dos e-mails dos visitantes. Você pode dar um e-book gratuito, um curso on-line, um vídeo, qualquer coisa que motive as pessoas a deixarem seus endereços de e-mail em troca dessa recompensa digital.
Existem páginas de captura voltadas para a captura de e-mails?
A forma mais efetiva de se oferecer recompensas digitais em troca de e-mails é através de páginas de captura (também chamadas de squeeze pages ou landing pages). Essas são páginas cujo único objetivo é pegar o e-mail do seu visitante, sem nenhum outro link ou distração. Você pode criar essas páginas manualmente ou utilizar softwares específicos que possuam recursos como cálculo de conversão, testes A/B, editores visuais etc. Considero o Unbounce a melhor opção, mas você pode analisar também LeadPages, Hybrid Connect, Thrive Leads, OptimizePress, GPages ou LeadLovers.
Existe uma sequência de e-mails programada?
Depois que o visitante deixa o e-mail dele, o ideal é que ele comece a receber uma sequência de e-mails pré-programada, para que o seu relacionamento com os leitores ocorra de forma automatizada em um funil de venda. O ideal é ter pelo menos oito e-mails programados, para ser disparado a cada quatro a sete dias. Você pode, inclusive, segmentar os e-mails de acordo com os interesses de cada pessoa.
Existe um funil de vendas ao final da sequência de e-mails?
Se o seu modelo de negócios é de venda de produtos próprios ou de afiliados, considere inserir um funil de vendas ao final da sua sequência de e-mails, oferecendo um produto que seja do interesse dos leitores que se cadastraram na sua lista.
Há uma meta diária de captura?
Defina uma meta diária da quantidade de e-mails que você quer capturar. Sem uma meta diária, fica difícil você analisar pelas estatísticas se o seu site está indo bem ou não, especialmente se você vai baseá-lo em marketing de relacionamento.
Um popup de captura foi testado?
Popups são polêmicos. Eu, particularmente, odeio. Mas não posso negar que eles são extremamente efetivos para a captura de e-mails. Considere, no mínimo, testar os popups de saída (aqueles que só aparecem quando o visitante move o mouse em direção a fechar o seu site). Se você usa WordPress, pode testar o Optin Monster ou o Popup Domination.

Comentários e Contatos

É possível assinar os feeds dos comentários?
Gerenciadores de conteúdo como o WordPress fornecem feeds não apenas para as publicações do site, mas também para os comentários nele postados. Pouca gente utiliza feeds hoje em dia, ainda menos para comentários, mas quem usa geralmente é um público mais qualificado que a média, então você pode querer ter essas pessoas lendo seus conteúdos. Se o seu gerenciador de conteúdos já fornece esse feed, não há por que não o disponibilizar.
É possível acompanhar por e-mail novos comentários em um post que o leitor comentou?
Para que a discussão na área de comentários do seu site se desenvolva bem, é essencial que as pessoas que já comentaram recebam notificações por e-mail quando novos comentários forem feitos. Você pode utilizar um sistema como o Disqus ou, se usar WordPress, instalar um plugin como o Subscribe to Comments Reloaded.
Há um link direto para cada comentário?
Outros sites conseguem linkar diretamente para um comentário específico dentro da sua página de conteúdo? No WordPress, cada comentário possui um ID único, então é possível linkar para ele diretamente com uma URL do tipo www.seusite.com.br/conteudo#id-do-comentario.
Está clara a hora e a data do comentário?
Comentários podem refletir uma opinião de momento, então é importante deixar claro para o seu visitante e data e a hora em que cada comentário foi postado.
O avatar de quem comenta está funcionando?
Se você usa um sistema para exibir as fotos das pessoas que comentaram no seu site, certifique-se de que os avatares estão sendo publicados com o tamanho correto. De outra forma, um número excessivo de imagens mais pesadas ou maiores do que o necessário pode sobrecarregar o seu site e diminuir o tempo de carregamento.
Listas de comentários muito extensas estão com paginação?
Se algum conteúdo seu explodir em popularidade, é possível que a lista de comentários fique extensa demais, prejudicando inclusive a densidade de palavras-chave que você planejou para a sua página de conteúdo. A melhor solução para isso é paginar os comentários, como o WordPress permite fazer, ou utilizar sistemas como o Disqus, que exibe apenas parte dos comentários, seguidos de um botão para carregar mais.
É fácil responder quem comentou e a resposta ir por e-mail e ficar no site?
Para incentivar a discussão, é bom que o seu site permita que uma pessoa responda diretamente o comentário de outra e que essas conversações fiquem adequadamente aninhadas. O WordPress e o Disqus fazem isso nativamente.
Os comentários do autor do site são diferenciados dos demais?
Para organizar a discussão, é uma boa prática que os comentários do autor do site sejam diferenciados dos demais. Você pode usar uma cor diferente, colocar um selo do tipo “administrador” ou usar qualquer outro meio que diferencie o autor.
Os spams de comentários estão sendo barrados com eficiência?
Caso o seu site possua uma área de comentários, certifique-se de mantê-la livre de spams e de comentários que de alguma forma firam a lei. Você pode, inclusive, ser responsabilizado pelo conteúdo dos comentários do seu site, ainda que não seja o autor deles. Se você utiliza WordPress, instale o plugin Akismet ou um sistema de comentários como o Disqus.
Existe um sistema para responder comentários e contatos?
Dependendo do volume de comentários e contatos que você recebe, fazer tudo manualmente pelo e-mail pode consumir todo o seu tempo. Nesses casos, contrate serviços como Help Scout ou Zen Desk para tornar seu atendimento aos visitantes mais rápido e efetivo. Se necessário, você pode até ter um chat on-line no seu projeto, usando um sistema como o Jivo Chat.

Segurança

O gerenciador de conteúdos está com a versão mais atualizada?
Gerenciadores de conteúdo como o WordPress estão sempre sendo atualizados, tanto para oferecer melhorias quanto para cobrir falhas de segurança. Certifique-se de manter sempre a versão mais atualizada, não apenas do gerenciador, mas também de seus temas e plugins.
O usuário administrador padrão foi excluído e criado um novo com status de administrador?
Gerenciadores de conteúdo utilizam um nome de usuário padrão (no WordPress, chama-se “admin”). Para aumentar a segurança, você deve criar um novo usuário com status de administrador e excluir o padrão. Assim, um possível invasor terá que “adivinhar” não apenas a sua senha, mas também o seu nome de usuário.
A senha do administrador é única e exclusiva para o site?
Mantenha uma senha única e difícil de ser quebrada para a área de administração do seu site. A melhor maneira de fazer isso é usando um programa como o 1Password.
Está sendo feito um backup periódico do banco de dados e dos arquivos?
Certifique-se de automatizar um backup periódico do seu gerenciador de conteúdos. Um bom servidor de hospedagem já realiza esse trabalho, mas você deve garantir que seu banco de dados e seus arquivos estão sempre a salvo. No WordPress, você pode utilizar serviços como VaultPress ou BackupBuddy.

Plano de Ação

Ao final de cada aula do curso Presença Digital de Zero a Dez, ofereço uma série de tarefas específicas para você executar.

A ideia é não ficarmos apenas na teoria, mas partirmos para transformar, na prática, sonhos em realidade.

Tarefa: Utilize o checklist e lance seu site

A tarefa agora é muito simples: use o checklist e vá marcando tudo o que você já fez e o que ainda precisa fazer.

Quando terminar, coloque o seu site no ar.

Esta é a última tarefa do segundo módulo do curso Presença Digital de Zero a Dez.

Se necessário, releia as aulas, tire suas dúvidas, leia os livros recomendados e, sobretudo, execute as tarefas sugeridas.

Na próxima aula, iniciaremos o terceiro dos 10 módulos:

  1. Planejamento de Presença Digital
  2. Criação de sites e perfis
  3. Produção de conteúdo
  4. Marketing de conteúdo
  5. Copywriting
  6. Tráfego pago e orgânico
  7. Marketing de relacionamento
  8. Criação de produtos digitais
  9. Conversão e vendas
  10. Da presença à influência digital

Bibliografia

Livro: Checklist – Como fazer as coisas benfeitas

Manifesto Checklist Sou um grande fã de cheklists. Uso as listas para tudo, desde lançar um novo projeto até saber o que fazer em cada manhã.

Por isso, recomendo bastante que você leia o livro Checklist – Como fazer as coisas benfeitas, de Atul Gawande (Manifesto Checklist, no título original).

Embora não seja voltado especificamente para comunicação e marketing digital, este livro vai mostrar o poder dos checklists e como você pode utilizá-las para quase tudo na sua vida.

Escrito por
Walmar Andrade
Walmar Andrade